As “matas imensas, glória e coroa de todos os bosques do mundo” e a “zona-da-mata” : sociedades, paisagens e recursos florestais na colonização do Nordeste (C.A. 1780-1808)
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38855 |
Resumo: | Esta dissertação analisa as consequencias da política florestal portuguesa, que buscava regulamentar/fomentar a atividade madeireira, de forma a auferir lucros transformando algumas das florestas da colônia Brasil em áreas protegidas, na Capitania Geral de Pernambuco entre os anos de 1780 e 1808. Durante esse período, uma série de processos fizeram com que aumentasse a pressão sobre as matas locais, que eram a base tanto da agricultura local quanto da reprodução do comércio interoceânico e interno - a construção naval. Embora as restrições régias incluíssem teoricamente as áreas da agricultura de exportação e de gêneros básicos, no núcleo burocrático e comercial da capitania de Pernambuco, os plantadores mantiveram o domínio efetivo sobre suas matas, e os comerciantes garantiram um acesso abundante aos recursos florestais, a partir do direcionamento da exploração florestal para duas outras áreas: a comarca das Alagoas e a Capitania da Paraíba , com pequenos resultados mais ao Norte. Nesse sentido, o trabalho visa situar as disputas entre agentes envolvidos nessas políticas, (administradores régios, arrematadores dos contratos para exploração de madeiras, plantadores, roceiros, trabalhadores do corte, índios aldeados, etc.) e avaliar os usos da madeira e de outros recursos vegetais, em diversas situações, seja por demandas ultramarinas, seja em redes locais, mostrando que as florestas locais tiveram um papel importante no desenvolvimento regional. |