A África na Geografia de Estrabão: a construção de paisagens egípcias, etíopes e líbias no Império Romano - volume I

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ribeiro, Alaide Matias
Orientador(a): Vasques, Marcia Severina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48402
Resumo: Nesta dissertação investigamos uma descrição produzida no início do Império Romano intitulada Geografia de Estrabão (64 a.C. – 24 d.C.). Analisamos a construção espacial apresentada no décimo sétimo e último livro da obra, recorte em que o Egito, a Etiópia e a Líbia, os quais constituíam a terceira parte do orbe habitado na Antiguidade, isto é, a África, são descritos. Utilizando como fundamentação teórica a ideia de paisagem e mundo-tempo de Timothy Ingold (2000; 2015) e optando por traduzir khora (τῆς χώρας) como território, identificamos expressões discursivas e elementos caracterizadores dos territórios que possibilitaram a identificação de paisagens egípcias, etíopes e líbias no discurso. Destarte, realizamos a crítica histórica da Geografia e submetemos o livro XVII à análise categorial proposta a partir da análise de conteúdo de Laurence Bardin (2011). Portanto, argumentamos que Estrabão apresenta uma determinada África antiga dentre as várias produzidas por autores ao longo do Império Romano.