Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
RAMOS, Almino Cardoso |
Orientador(a): |
CAMPOS, Josemberg Marins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24858
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Resumo: |
Introdução: O bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) é considerado como um procedimento padrão ouro para tratamento cirúrgico da obesidade mórbida. A anastomose gastrojejunal (AGJ) é considerada uma parte importante da operação não só por estar relacionada a fístula, considerada a principal e mais grave complicação da cirurgia, como também por sua possível relação com a perda de peso. No entanto a associação entre o tamanho da AGJ e a perda de peso pós-operatória ainda é controversa e na avaliação dos estudos realizados não foi possível encontrar resultados definitivos. Objetivos: Avaliar a influência do tamanho da AGJ na perda de peso e ocorrência de complicações após o BGYR. Métodos: Foram estudados 128 pacientes submetidos a BGYR durante o período de janeiro a abril de 2014, distribuídos em dois grupos de acordo com o tamanho da AGJ. Nos dois grupos o BGYR foi realizado com os mesmos passos técnicos, exceto pela diferença do tamanho da AGJ que era realizada com grampeador linear e carga branca de 45 mm. No grupo GJ-15mm (n=64) a gastrojejunostomia foi confeccionada utilizando apenas a extensão de 15 mm da carga, enquanto que no grupo GJ-45mm (n=64) a AGJ foi realizada utilizando toda a sua extensão. A variação do peso corporal permitindo definir o índice de massa corporal (IMC) foi registrada em 1, 3, 6, 12, 18 e 24 meses após o procedimento. A comparação entre os dois grupos foi baseada na redução percentual do IMC ao longo do período de estudo. Resultados: A média da idade foi de 38 ± 10,6 e 41,3 ± 12,3 anos e 45 pacientes (70,3%) e 51 pacientes (79,7%) eram do sexo feminino, respectivamente para os grupos GJ-15 mm e GJ-45mm (NS). A análise da variação dos dados de IMC mostrou que ambos os grupos tiveram redução significativa do IMC ao longo do tempo (p<0,05) no entanto o percentual de redução do IMC foi maior no grupo GJ15 mm depois dos 18 meses de acompanhamento (p≤0,05). Como complicações relacionadas à AGJ ocorreu apenas um caso de estenose (1,56%) no GJ-15mm. Conclusão: A análise global da redução do IMC indicou que a utilização da AGJ mais estreita favoreceu significativamente uma maior redução do IMC quando comparada com a AGJ mais ampla. A ocorrência de complicações relacionadas à técnica da AGJ foi semelhante entre os grupos com apenas 1,56% de anastomose no GJ-15mm. |