Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
NOGUEIRA, Paulo Felipe |
Orientador(a): |
ANDRADE, Juliana Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História em Rede Nacional (PROFHISTÓRIA)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48345
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Resumo: |
O alto percentual de estudantes com deficiência nos espaços escolares e os desdobramentos causados por essa presença, nos estimulam a pensar sobre corpos e narrativas produzidas sobre esses sujeitos na educação básica, mais notadamente nas aulas de História. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo apresentar as narrativas de educandas(os) com deficiência acerca de suas experiências de vida e sua relação com o espaço escolar. Para a realização deste estudo, tomamos por referência os Estudos da Deficiência, o Modelo Social da Deficiência, a Teoria Queer-Crip e os Estudos da Diferença. Assim, no primeiro momento, elaboramos um panorama sobre a produção relativa à educação inclusiva no Brasil e suas diferentes abordagens. Em seguida, buscamos entender qual o lugar da pessoa com deficiência nas produções acadêmicas (2009-2019), salientando os achados de pesquisas que tratam o Ensino de História. Num segundo momento, analisamos as narrativas acerca das experiências de estudantes com deficiência, usando a metodologia da História Oral, como forma de entender o lugar e as narrativas que as(os) estudantes com deficiência produzem de si, sobre as(os) outras(os) e sobre o espaço escolar. Como resultado da pesquisa, observamos que o campo do Ensino de História precisa ampliar os seus estudos e produção científica (pesquisa) no que diz respeito ao debate sobre deficiência e ensino-aprendizagem em História, pois os poucos estudos desenvolvidos se conectam às práticas discursivas que se alinham ao Paradigma da Integração e ao Modelo Médico da Deficiência, produzindo e/ou reproduzindo a marginalização e a invisibilidade das pessoas com deficiência; revelando-nos, assim, um perfil capacitista da pesquisa em Ensino de História. Ao mesmo tempo, analisando os relatos das(os) estudantes com deficiência nos foi permitido pensar que o ambiente escolar e as aulas de História não lhes proporcionam espaços para compartilhamento de suas narrativas; que os estigmas e preconceitos em torno dos seus corpos limitam seus acessos, sobretudo os interpessoais; que seus gostos e interesses, inclusive os escolares, estão pautados nos afetos. Por fim, propomos como produto pedagógico uma História em Quadrinho (HQ) intitulada: Núbia: “meu nome não é especial!”, a fim de visibilizar de forma positiva as narrativas de pessoas com deficiência, além de combater estigmas que permeiam seus corpos e vivências, numa perspectiva da Educação e Ensino de História Inclusivos e Anticapacitistas a partir dos saberes históricos escolares. |