PULSAR – uma experiência de desimpedimento: dança e corpos com e sem deficiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nunes, Andréa Chiesorin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17713
Resumo: A pesquisa apresenta efeitos de processos de singularização – de macro e micropolítica que rompa com a produção serializada. Um basta de replicar modos de vida iguais e em série, de reproduzir modelos de se existir. A troca e o aprendizado com outros corpos é o processo de apreender com a experiência de produzir o que, então, nomeio como compor COM dança a partir da proposição dos estudos da deficiência em contágio com as contribuições de Moraes (2010). A reivindicação à potencialidade da diversidade corporal humana é o estudo da dança e de corpos com e sem deficiência na Pulsar Cia de Dança – uma experiência de desimpedimento. Experiência que vivo desde 2001 e, para esta pesquisa, analiso três peças da Cia Pulsar, nomeadamente: “Pulsar: Haploos e Diploos” (2001); “Pulsar/ Fragmentos - Diploos” (2004); “ocorpodooutro” (2006). A construção do conhecimento corporal é um processo gradativo e se refere ao reconhecimento de possibilidades corpóreas, é um caminho formador de autonomia corporal. Neste trabalho teórico-prático percorro uma nova caminhada a partir da crítica feminista da segunda geração do modelo social da deficiência. Desimpedimento teórico aqui é estudar na pesquisa da escrita como romper com as formas dominantes do pensamento, da formação de subjetividade hegemônica que necessita ruir para a abertura de uma contradança. Desimpedimento de acesso se constitui na pesquisa como a escrita acessibilizadora que se compôs estudo a partir das descrições da dança. A contradança é luta e propõe deshierarquizar os corpos, todos os corpos e em todos os ambientes e espaços. É a afirmação de que o corpo constitui meios próprios, tendo o sentido de percepção uma capacidade ou potencialidade de aguçar a dimensão de sociabilidade, que pode agir contra os processos excludentes de diversidade humana.