Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
RESENDE, Jéssica Sonaly da Silva |
Orientador(a): |
YOGUI, Gilvan Takeshi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17505
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Resumo: |
Os estuários são ambientes importantes tanto do ponto de vista ecológico quanto econômico, estando frequentemente sob ação antrópica. A matéria orgânica (MO) depositada no sedimento estuarino pode ser de origem alóctone ou autóctone. O objetivo deste trabalho foi investigar a origem e a distribuição da MO no sedimento coletado no estuário do Rio Capibaribe (Recife – PE). Para tanto foram empregados marcadores geoquímicos elementares, isotópicos e moleculares. As amostras de sedimento foram coletadas em 18 estações ao longo do canal principal do estuário do Rio Capibaribe. Os resultados da análise granulométrica mostraram que houve predominância da fração lamosa no sedimento do estuário. A composição elementar mostrou que mais da metade das estações apresentaram predomínio de mistura de fontes marinha e terrestre. O percentual médio de carbono e nitrogênio reportados neste estudo apresentaram valores acima dos encontrados em estudos feitos em outros ambientes impactados. Os valores de δ13C ao longo do estuário apresentaram média de -24,45‰, com mais da metade deles dentro da faixa tipicamente encontrada em fontes de origem continental (oriunda de plantas C3). O valor médio de δ15N foi 8,34‰, indicando uma mistura de fontes com contribuição de efluentes. A concentração de hidrocarbonetos alifáticos (HAs) totais nas amostras de sedimento apresentou mediana de 178,89 μg g-1 peso seco, indicando que o estuário em questão se encontra contaminado por petróleo e seus derivados. As concentrações de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) totais apresentaram mediana de 424,83 ng g-1 peso seco, indicando contaminação moderada desses compostos no sedimento do estuário, que são oriundos principalmente de fontes pirolíticas. Os resultados obtidos permitem deduzir que o ambiente estuarino do Rio Capibaribe está impactado pela ação antrópica e sua MO sedimentar recebe contribuições de fontes mistas oriunda de fontes marinhas e terrestres, incluindo descarga de esgotos. Além disso, há contaminação moderada de HAs e HPAs, respectivamente. Este último grupo é reconhecidamente tóxico para organismos e os níveis de diversos HPAs no sedimento do Capibaribe estão acima daqueles permitidos para sedimentos sujeitos a operações de dragagem (segundo a resolução 454/2012 do Conselho Nacional do Meio Ambiente). |