Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lins, Fernanda Estelita |
Orientador(a): |
Ramos, Francisco de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3785
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Resumo: |
A questão do crescimento econômico do Brasil tem levantado diversas indagações sobre a capacidade do País em suportar o crescimento do consumo de forma sustentável. A energia elétrica vem aumentando continuamente sua participação na matriz energética do Brasil e o setor residencial apresenta importância crescente ao longo dos anos, chegando a representar aproximadamente um terço de toda a energia elétrica consumida no país. Os objetivos desta tese são analisar o consumo e realizar estudos econométricos sobre a demanda por eletricidade no Brasil, utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) em suas versões 2002-2003 e 2008-2009 do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Este estudo é relativamente incomum no Brasil por se basear em dados em nível de domicílio. O uso dos microdados torna possível a análise de impactos de importantes variáveis demográficas que afetam o consumo. O grande número de famílias pesquisadas pela POF dá graus de liberdade na estimação econométrica que diversos estudos que utilizam dados de séries temporais. Os resultados mostram que fatores como a idade, o sexo e a escolaridade do chefe de família, além da renda familiar e do tipo de moradia, afetam o consumo de energia elétrica dos domicílios brasileiros. Os domicílios localizados nas regiões Norte e Sudeste consomem mais energia que aqueles de mesmas características localizados nas demais regiões. Quanto ao tipo de moradia, as casas rústicas apresentam maior consumo, enquanto os apartamentos são os mais econômicos. A escolaridade e a idade do chefe de família também são fatores que impactam positivamente no consumo de energia elétrica: quanto maior a idade e o tempo de estudo, maiores as despesas com eletricidade. No entanto, quando o chefe da família é idoso (acima de 60 anos), o consumo cai. Verifica-se ainda diferentes reações a variações de preços entre as famílias em função de sua renda, as elasticidades renda calculadas mostram que as famílias de menor renda tendem a apresentar consumo de energia elétrica mais sensível |