Elasticidades-preço e renda da demanda domiciliar de eletricidade: estimação econométrica com dados da POF 2008/2009

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dias, Tuanne Ferreira lattes
Orientador(a): Mattos, Rogério Silva de lattes
Banca de defesa: Pessanha, José Francisco Moreira lattes, Freguglia, Ricardo da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/105
Resumo: O presente estudo tem como objetivo obter estimativas de elasticidades-preço, renda e relativas a outras variáveis para a demanda domiciliar de eletricidade segundo 20 grupos da população brasileira em 2008/2009. Os grupos são definidos segundo classes socioeconômicas e regiões macroeconômicas. Tal objetivo é motivado pelo fato de haver poucos estudos na literatura para a demanda domiciliar de eletricidade usando microdados de forma tão pouco desagregada. Para tanto, são usados microdados domiciliares da POF de 2008/2009 do IBGE. A POF 2002/2003 também é usada com o objetivo de comparação entre os dados na análise descritiva, mas não de estimação. Sendo a POF uma amostra de dados complexos, para obter resultados coerentes, considera-se o plano amostral nas estimações e também os pesos de expansão, o que leva ao uso de mínimos quadrados ponderados. Os resultados sugerem que as regiões mais sensíveis ao aumento do preço da energia são Centro-Oeste e Sul e as menos sensíveis Norte e Nordeste, ou seja, o consumo para essas últimas regiões pouco se alterariam com o aumento do preço. Já um aumento na renda domiciliar, as regiões Norte, Nordeste e Sudeste aumentariam mais o consumo de energia elétrica do que as regiões Centro-Oeste e Sul.