A influência de polimorfismos dos fatores de restrição viral TRIM5 e TRIM22 na transmissão vertical do HIV-1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: RODRIGUES, Jessyca Kalynne Farias
Orientador(a): CROVELLA, Sergio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
SN
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51838
Resumo: A transmissão vertical do HIV-1 ocorre durante a gravidez, parto e/ou amamentação. No entanto, a maioria das crianças, mesmo expostas ao HIV-1, não são infectadas, sugerindo a presença de fatores de restrição limitando a infecção viral. Estudos demonstram que SNPs nos genes dos fatores de restrição TRIM5 e TRIM22 possuem impacto funcional, restringindo a replicação viral e modulando a suscetibilidade à infecção pelo HIV-1. Neste sentido, avaliamos as distribuições dos SNPs em TRIM5 (rs3740996/rs10838525) e TRIM22 (rs7935564/ rs1063303) e as suas relações com a transmissão vertical do HIV-1. O estudo envolveu 208 mulheres infectadas pelo HIV-1 e seus filhos, oriundos do Estado de Pernambuco. Através da caracterização clínica da população, foi verificado que a TARV durante a gestação e/ou parto, o parto cesáreo, a inibição da amamentação e a carga viral indetectável no final da gestação foram fundamentais na profilaxia da infecção em crianças expostas ao HIV-1 e devem ser ampliadas. Os alelos e genótipos G e GG (rs3740996), C e CC (rs10838525), A e A/G (rs7935564) e G e C/G (rs1063303) foram os mais frequentes entre as crianças expostas infectadas e não-infectadas, bem como entre as mães transmissoras e não transmissoras. Apesar de não encontrarmos associações significativas, o estudo foi pioneiro em abordar tais polimorfismos em uma população pediátrica exposta ao HIV-1. Novos estudos devem ser realizados para melhor compreensão da relação dessas variantes com a susceptibilidade ao HIV-1.