Análise de uma organização penitenciéria feminina à luz do modelo multidimensional-reflexivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: BARROS, Daniel Lins
Orientador(a): SOUZA, Sérgio Alves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/810
Resumo: Esta dissertação analisa uma organização penitenciária, a Colônia Penal Feminina do Recife - CPFR, à luz do modelo de análise multidimensional-reflexivo de Alves (2003), utilizando também o modelo de Etzioni (1974) como abordagem complementar. Foram pesquisadas as características estruturais, os dispositivos de coordenação, as características dos agentes e os relacionamentos internos prevalecentes na CPFR, como também a ambiência sócio-afetiva das reeducandas. Posteriormente, procedeu-se a verificação da inter-relação existente entre essas duas esferas de análise: a configuração organizacional-administrativa da CPFR e a organização social das reclusas, sendo associados seus principais atributos com o proposto de se analisar a colônia em todas as suas esferas constituintes, da administrativa à espontaneamente criada. Sendo considerada uma pesquisa qualitativa, foram utilizadas três técnicas de coleta de dados: pesquisa documental, entrevista e observação. Os resultados remetem à conclusão que o modelo de análise multidimensional-reflexivo de Alves (2003, originalmente criado para organizações empresariais, mostra-se também aplicável para a compreensão do contexto utilitarista e normativo de uma penitenciária. No entanto, esse modelo apresenta limitações para o entendimento dos elementos coercitivos presentes na CPFR. Para o entendimento destes componentes não legítimos de autoridade, o modelo de Etzioni (1974) mostrou-se mais adequado, ampliando a capacidade de compreensão da organização pesquisada