Análise de uma organização não-governamental à luz do modelo multidimensional-reflexivo : o Movimento Pró-Criança Recife/PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: GOMES, Paulo Roberto de Andrade
Orientador(a): SOUZA, Sérgio Alves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1204
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar a configuração organizacional-administrativa do Movimento Pró-Criança (MPC), instituição ligada à Arquidiocese de Olinda e Recife, para fins de avaliação de um modelo de análise de organizações. Esta organização tem por finalidade promover a melhoria da qualidade de vida e a conquista da cidadania de crianças, adolescentes e jovens em situação de risco ou abandono, na Região Metropolitana do Recife. O modelo utilizado para realização desta tarefa foi o modelo multidimensional-reflexivo (OMR) de Alves (2003). Trata-se de um estudo qualitativo básico que adota uma perspectiva descritivo-analítica e coleta os dados através de entrevistas semi-estruturadas, observação não-participante e análise documental. Foram descritos e comentados as características estruturais e dispositivos de coordenação do Movimento Pró-Criança, seus agentes organizacionais e relacionamentos internos, bem como o relacionamento dessa ONG com o ambiente externo; logo após, promoveu-se o encontro entre o modelo de Alves (2003) e a realidade estudada. A pesquisa identificou que a configuração organizacional-administrativa do MPC aproxima-se do subtipo equiparativo-adaptador, entre as variantes II e III e também do subtipo liberativo-transformador, com predomínio do primeiro citado, além do agente do tipo adaptador. O OMR mostrou-se satisfatório para a análise do MPC, embora a compreensão de algumas peculiaridades demandem ajustes no Modelo. Acredita-se que esta pesquisa pode oferecer subsídios para o aperfeiçoamento do modelo de Alves (2003), além de elementos e informações que possibilitem melhor entendimento do MPC, como também de outras ONG