Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
GONDIM, Amanda Marques de Carvalho |
Orientador(a): |
SIMÕES, José Luís |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33587
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Resumo: |
Brasil e Portugal são países com vários elementos comuns em decorrência de seu encontro histórico realizado a partir do século XVI. Esta tese apresenta um estudo comparativo entre ambos em seu aspecto educacional no contexto político de ditaduras em ambos os países. Embora a tangência temporal seja pequena, o objetivo é analisar aproximações e distanciamentos nos dois países no tocante à identidade nacional. As instituições criadas para conferir legitimidade ao poder governamental, afirmando a existência de um habitus nacional que precedia o período histórico investigado, serão o caminho para a afirmação da tese de que Brasil e Portugal promoveram figurações dentro da educação para legitimar a ideia de identidade nacional gestada em órgão governamentais. Brasil e Portugal apresentam semelhanças em sua organização educacional desde o início da colonização brasileira e que se percebem no momento histórico estudado pelo fato de ambas viverem governos ditatoriais. Assim, criou-se no Brasil a Comissão Nacional de Moral e Civismo e, em Portugal, a Mocidade Portuguesa e a Mocidade Portuguesa Feminina. As instituições são acompanhadas de perto pelo poder das ditaduras nos dois países, traduzindo interesses gestados nas esferas do governo. No caso brasileiro, o caminho percorrido foi o de investigar as ideias sobre moralidade e civismo impressas em falas e textos dos presidentes da Comissão Nacional de Moral e Civismo. Em Portugal, foram investigadas igualmente as ideias, apresentadas em documentos de grande circulação, que norteavam as condutas dos filiados tanto na Mocidade Portuguesa quanto na Mocidade Portuguesa Feminina. O resultado, nos dois países, é de que a realidade em ambas ditaduras fomentava a ideia de unidade nacional por meio de uma identidade religiosa precedente promoveu na educação das duas sociedades a afirmação da moral e do civismo nacionais atrelada em última instância à religião Cristã Católica Apostólica Romana. Pretende-se contribuir com a pesquisa educacional nos dois países no sentido de promover uma maior compreensão do papel da educação em uma dada configuração histórica e social e como ela pode se assemelhar em realidades sociais e culturais tão próximas quanto Brasil e Portugal. |