Os esforços educacionais de Limoeiro (1934-1961)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SOUZA, Roseane Silva de
Orientador(a): SIMÕES, José Luís
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36343
Resumo: Esta tese de doutoramento está baseada no Núcleo de Teoria e História do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco, e procurou responder aos seguintes questionamnetos: Quais as instituições e personalidades impulsionaram o desenvolvimento educacional de Limoeiro, entre 1934 e 1961? E quais as estratégias e táticas envidadas por essas instituições e personalidades para atender o referido desenvolvimento na periodização definida? Em resposta às expectativas históricas, foi levantada uma razoável documentação ancorada pelo recorte temporal definido, a partir da inauguração do Ginásio de Limoeiro, em 1934, e da fundação do Ginásio Estadual de Limoeiro em 1961, instalado, provisoriamente, em três edificações, sendo: no Grupo Escolar Austro Costa, no Grupo Escolar Moraes e Silva e, posteriormente, no prédio do Ginásio de Limoeiro, dirigido pelo Pe. Adauto Nicolau Pimentel. Com o objetivo de identificar as estratégias institucionais e as táticas dos personagens que impulsionaram a educação em Limoeiro no intervalo temporal indicado, a análise foi baseada na teoria de Michael de Certeau. A hipótese levantada é que os esforços educacionais envidados em Limoeiro ocorreram, incialmente, a partir de iniciativas individuais e coletivas, resultando em edificações e formatação de currículos na composição das primeiras letras e no ensino ginasial. E, posteriormente, acrescidas à essas iniciativas, os poderes executivos e legislativos passaram a dar sentido ao sistema educacional a ser desenvolvido no município. Assim, se buscou um modelo de instituição pública, criada no início do século XIX, o Colégio Pedro II, como marco de educação de qualidade, exigida por religiosos no atendimento à elite local. Como tática, foram criados colégios privados que, além de cobrança de mensalidades, solicitavam recursos públicos em troca de bolsas de estudos para alguns estudantes pobres do município.