Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
GOUVEIA, Pedro Alves da Cruz |
Orientador(a): |
ALBUQUERQUE, Maria de Fátima Pessoa Militão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11129
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Resumo: |
Pernambuco. No Brasil utiliza-se protocolo para eliminação da transmissão materno-infantil do HIV com eficácia mundialmente reconhecida, porém há incapacidade de aplicação do mesmo em sua plenitude em algumas regiões do país. Infecção pelo HIV em crianças permanece um problema de saúde pública. Este estudo tem como objetivo determinar a taxa de transmissão materno-infantil do HIV e identificar os fatores de risco em uma unidade de referencia do Recife. Foi realizado estudo de coorte retrospectivo no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira de 2000 a 2009 com 1200 crianças expostas ao HIV. Realizou-se análise de regressão logística uni e multivariada das características maternas, periparto e de medidas preventivas para identificar fatores de risco para a transmissão materno-infantil do HIV. A taxa de transmissão foi de 9,16% (IC95%: 7,4-10,9). Os seguintes fatores de risco permaneceram independentemente associados à transmissão: não utilizar antirretroviral durante a gestação (OR 7,84; IC 95% 4,1-15); parto vaginal (OR 2,02; IC 95% 1,2-3,4); prematuridade (OR 2,49; IC 95% 1,3-4,7); aleitamento materno (OR 2,58; IC 95% 1,4-4,6). A taxa de transmissão materno-infantil do HIV encontrada é inadmissivelmente alta, já que no Brasil há gratuidade das medidas preventivas, como antirretroviral e aleitamento artificial. Identificação precoce das gestações expostas e instituição de medidas preventivas em tempo hábil são os principais desafios para o controle da transmissão maternoinfantil, visto que a ausência de antirretroviral para as gestantes foi o fator de risco com medida de associação de maior magnitude. Enquanto algumas regiões do país encontraram sucesso no controle de fatores que causam transmissão periparto e pós-natal, em Pernambuco o aleitamento materno e a via de parto permanecem como determinantes da transmissão do HIV. |