Self, autoconceito e eu estendido : um estudo acerca do consumo de cafés especiais pelos consumidores pernambucanos adeptos ao movimento slow food

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FARIAS, Elisangela de
Orientador(a): SOUZA, Anderson Gomes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Hotelaria e Turismo
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38848
Resumo: O movimento slow food vem ganhando atenção, no meio acadêmico, sendo o consumo de cafés especiais um dos tipos relevantes de alimentos a ser investigado neste contexto. Dito isto, esta investigação tem por objetivo analisar como o autoconceito e o eu estendido podem impactar na relação de consumo de cafés especiais dos consumidores pernambucanos adeptos ao movimento slow food. O comportamento do consumidor vem se moldando aos hábitos alimentares dos indivíduos, com isso, nota-se uma transformação e preocupação com alimentos mais naturais. Diante disto, acentua-se o interesse por um sistema produtivo mais sustentável e a compreensão dos aspectos cognitivos do self neste cenário. Para atingir essa finalidade, utilizou-se da abordagem qualitativa, visando ao atendimento dos objetivos propostos. Outrossim, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com consumidores de cafés especiais pernambucanos, analisadas a partir da análise de conteúdo temática. Os resultados apontaram a identidade do indivíduo, voltada ao aspecto social e pertencimento de grupos, como sendo fator de impacto para formação da identidade dos consumidores de café especial. Isto enfatiza a importância deste alimento para essa transformação, de modo a incentivar os segmentos de mercado, que tenham como propósito criar experiências que vão além das expectativas dos indivíduos, a conseguirem adentrar no mais íntimo do seu eu para trazer à tona a forma como o mesmo se vê, de como ele é percebido ou de como ele quer ser percebido. Para o turismo abre, dentre várias opções, trabalhar a experiência voltada à vivência do café, a exemplo do que é feito com o vinho no sul no Brasil. Compreende-se que a principal contribuição desta pesquisa foi fornecer respaldo teórico-empírico acerca do self e suas extensões, autoconceito e o eu estendido, no consumo de cafés especiais, de modo que pesquisadores, organizações e profissionais possam conhecer o aspecto identitário do consumidor, bem como fazer uso destes aspectos cognitivos estrategicamente em suas ações.