Autoconceito em adolescentes com provável Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lafayette, Elda Santos de Souza
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4452075616168717, https://orcid.org/0000-0002-2479-8163
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8281
Resumo: Os prejuízos causados pelo Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) afetam as atividades de vida diária (AVD) e as atividades de vida escolar (AVE) de crianças e adolescentes. Este cenário no Contexto Amazônico busca por meio da educação inclusiva, atender a singularidade da diversidade humana, quando assegura aos estudantes o direito às ações educacionais que permitem seu processo de aprendizagem, respeitando suas potencialidades e necessidades. O objetivo de nosso estudo foi conhecer o autoconceito de adolescentes com provável Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (pTDC). Participaram desse estudo 32 adolescentes previamente identificados com pTDC, sendo 17 meninas e 15 meninos, entre 11 e 14 anos de idade, provenientes de quatro (4) escolas do ensino fundamental II da educação básica da rede estadual de ensino na cidade de Manaus/AM. Os dados foram coletados por meio da Escala de Autoconceito Infanto-juvenil (EAC-IJ). Os resultados mostraram que nos contextos pessoal e social 50% dos adolescentes apresentaram autoconceito com níveis negativos. No contexto escolar 41% dos adolescentes mostraram autoconceito negativo, enquanto 49% apresentaram autoconceito satisfatório e positivo. No contexto familiar 28% dos adolescentes mostraram ter autoconceito negativo, enquanto 72% estavam com autoconceito positivo e satisfatório. Quanto ao autoconceito geral, tivemos 34% dos adolescentes com autoconceito negativo, enquanto 66% apresentaram autoconceito satisfatório e positivo. Concluímos que, a maioria dos adolescentes com pTDC apresentaram um ou dois níveis isolados com conceito negativo e satisfatório nos contextos pessoal, social, escolar e familiar. A condição de pTDC não nos pareceu determinante para o surgimento do nível de autoconceito negativo, visto que, também tivemos a presença de níveis superiores no autoconceito. E, considerando a realidade no contexto amazônico, sugerimos o acompanhamento desses adolescentes, pela escola e família, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento desses alunos.