Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Brenda Daniele Souza |
Orientador(a): |
QUEIROZ, Simone Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e Matematica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45293
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Resumo: |
Alguns pesquisadores defendem que a aprendizagem depende em parte da relação entre os professores, os alunos e o saber, todavia acreditamos existirem outras variáveis que interferem nessas relações. Adentrando o ambiente universitário, considera-se que, durante a graduação, os estudantes são perpassados por inúmeras linhas de subjetivação (FOUCAULT, 2010), que estão presentes durante toda a vida deles. Assim sendo, após consulta na literatura, foi possível fazer um diagnóstico de que, aproximadamente, 86% das pesquisas desenvolvidas até a data da busca, num curso de Matemática-Licenciatura, seguiam a linha de pesquisa ou a atuação dos professores orientadores (SILVA, 2017). Com isso, almejamos entender como se dá a escolha de professores orientadores por parte dos graduandos. Em consequência, esta pesquisa buscou investigar a subjetivação no processo do aluno ao eleger um professor orientador no curso de Matemática- Licenciatura de uma instituição pública federal. Procuramos desemaranhar algumas das enredadas linhas de forças, observando e identificando, no discurso dos graduandos, como ocorria a relação dos sujeitos da pesquisa com os professores orientadores, e como os desejos e agenciamentos perpassaram esses graduandos naquele momento (DELEUZE, 2011; DELEUZE, GUATTARI 2011; ROLNIK, 2011). Imersos na Filosofia da Diferença, por meio de uma Cartografia Existencial, identificamos que ainda está enraizada em nossa sociedade a ideia do professor como uma figura de autoridade, detentora do saber, ideal a ser alcançado ou modelo a ser seguido. Dada essa postura, buscamos também desmistificar essa busca, abordando o devir professor (DELEUZE; GUATTARI, 2012). Este estudo nos permitiu observar os sujeitos, as afetações, os agenciamentos, os desejos e desmistificar a ideia de que subjetividade seja um tipo de “recipiente”, a princípio, vazio em que vamos preenchendo com coisas exteriores as quais seriam “interiorizadas” por nós (GUATTARI; ROLNIK, 1999). Reforçamos que aprendizagem é agenciamento, aprendizagem é rizoma, é mapa. (DELEUZE; GUATTARI, 1995). |