Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SALES, Marta Maria de Lima |
Orientador(a): |
QUEIROZ, Simone Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e Matematica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34327
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Resumo: |
Esta pesquisa, em consonância com a Filosofia da Diferença, buscou estudar as relações de forças existentes no dispositivo sala de aula de Matemática do atual Mundo Líquido. Mediante os questionamentos: No atual Mundo Líquido, o que faz o docente de Matemática para subjetivar seus alunos a participarem das aulas e aprender? Como os alunos subjetivam o docente de Matemática para que este permaneça motivado a ministrar suas aulas? Nosso objetivo foi descrever os processos de subjetivação entre o docente de Matemática e os seus alunos neste dispositivo. A partir das leituras de Foucault (1994, 1995, 2010), Deleuze (1990, 2005, 2011), Queiroz (2013, 2015, 2016), Tártaro (2016), Rolnik (1989), dentre outros, utilizamos o método da cartografia – relacionada à subjetividade humana –investigando e descrevendo as práticas de subjetivação entre o docente de Matemática e alguns alunos de uma turma do 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública do Agreste de Pernambuco. Foram realizados encontros, mesclando teoria e prática, com o professor e os alunos selecionados. Para seleção dos oito alunos, utilizamos um questionário. Posteriormente, observamos dez aulas de Matemática. Na etapa seguinte, foram realizados os mapas narrativos, seguidos de diálogos e registros escritos das marcas produzidas, a partir de imagens que retratam a Modernidade Líquida, estudada por Bauman (2001). A partir da cartografia, foi possível caminhar pelas subjetividades dos participantes, sem nos preocuparmos em chegar a um caminho único ou resposta única. O que buscamos foi descrever os movimentos ocorridos rizomaticamente: agenciamentos, subjetivações, rotas de fuga, desterritorialização, afetações, os quais atravessaram os protagonistas daquele dispositivo, naqueles momentos vivenciados, e que também nos transpassaram. Portanto, acreditamos na relevância desta pesquisa, no sentido de proporcionar a nós, enquanto professoras-pesquisadoras-cartógrafas, pensamentos e conhecimentos sobre as relações de forças diversas que compõem as subjetivações e os devires dos sujeitos pós-modernos, e ao feedback que será dado à escola para que, de alguma forma, possamos contribuir na qualidade da Educação Matemática. |