Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Moura, Ana Lúcia Neves de |
Orientador(a): |
Souza, Bruno Campello de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12258
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar se a influência de mecanismos isomórficos institucionais na formulação e implementação das políticas e práticas da área de recursos humanos no setor público federal brasileiro tem contribuído para a contradição entre o discurso e a prática dessa área. O estudo foi realizado com órgãos da administração indireta do Sistema de Pessoal Civil da administração pública federal. Foi dada ênfase à Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, que introduziu a gestão por competências no setor público federal. Considerou-se a literatura sobre o discurso nas organizações, a gestão de recursos humanos e a Teoria Institucional. A pesquisa tem caráter quantitativo, envolvendo a aplicação de questionários a quarenta e três instituições, e qualitativo, com a realização de entrevistas com gestores de onze instituições. Constatou-se uma discrepância entre o discurso e a prática da gestão de recursos humanos nas instituições pesquisadas. Confirma-se que a inserção estratégica da área de recursos humanos nas estruturas e nos processos decisórios das instituições públicas ainda é uma questão a ser conquistada. Os resultados sugerem que essa discrepância parece estar ocorrendo em função de condições iniciais que afetam tanto o discurso como a prática. A efusão do discurso seria uma característica da sua natureza, por transmitir um ideal. Quanto à prática de recursos humanos, esta se apresenta deficitária. Restrições relacionadas à qualificação dos profissionais de recursos humanos, à ausência de uma gestão estratégica e ao legado histórico-cultural das instituições têm limitado a sua capacidade de resposta às novas demandas para a gestão de recursos humanos, dificultando as inovações e mudanças nessa área. |