Efeitos do capital social pessoal no isomorfismo institucional em pós-graduação stricto sensu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Albano, Leandro Meier de Carvalho
Orientador(a): Popadiuk, Sílvio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30586
Resumo: Nos últimos dez anos as organizações dos mais variados setores de atividade econômica têm sido confrontadas com múltiplos desafios aos quais têm tendido a responder de modo similar. Práticas como metodologias ágeis de gestão e digitalização de dados tornaram-se respostas para todas as firmas que buscam eficiência, independentemente do seu porte ou área de negócios. Modelos de negócios de empresas de sucesso são “copiados” e “colados” de modo indiscriminado, muitas vezes não considerando as particularidades dos contextos e das empresas nas quais rederam frutos positivos. Em contrapartida, entende-se que as organizações sejam geridas por agentes racionais. Quais seriam então, os mecanismos que explicariam este aparente paradoxo? A presente dissertação busca lançar luz sobre esta questão propondo um caminho de investigação pouco explorado na literatura: os efeitos do capital social (mais especificamente do capital social pessoal nas organizações) sobre o isomorfismo institucional. Partiu-se assim, de duas premissas baseadas na literatura: i.) de que a teoria neoinstitucional e o seu construto isomorfismo institucional ofereçam um instrumento potencial para a explicação da homogeneização entre as organizações e ii.) de que o capital social pessoal nas organizações seja um dos geradores do isomorfismo institucional. O trabalho foi desenvolvido sobre duas vertentes, uma teórica e outra empírica, que possibilitaram corroborar a hipótese proposta. Na vertente empírica foram utilizados métodos quantitativos de pesquisa, sendo os coordenadores de cursos de pós-graduação Stricto Sensu o lócus de pesquisa. As instituições de ensino superior foram avaliadas sob duas facetas: i.) como organizações sujeitas aos fenômenos isomórficos, tal como firmas de outros setores e ii.) como responsáveis pela perpetuação destes processos, a partir da formação de professores (que se tornarão mestres de futuros gestores) e da sua geração de conhecimento (pesquisas acadêmicas).