Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Marcelus Brito de |
Orientador(a): |
CASTRO, Raul Manhães de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12616
|
Resumo: |
O exercício pliométrico inclui ciclos de alongamento-encurtamento do músculo esquelético. Embora ainda exista controvérsias, este tipo de exercício tem sido utilizado para crianças. Objetivos: Avaliar o efeito do treino pliométrico sobre a antropometria, composição corporal, aptidão física e o desempenho neuromotor em crianças dos 7 aos 9 anos de idade. Materiais e Método: Foram avalidas 134 meninos com idades entre 7 e 9 anos, escolhidas de forma randomizada. Os meninos foram divididos em 2 grupos: controle (GC, n = 50) e treinado (GT, n = 84). O grupo treinado realizou treinamento físico durante 12 semanas (2 vezes por semana com variação de saltos). Foram avaliados pré (T1) e pós (T2) treino os seguintes parâmetros: antropometria e composição corporal, aptidão física e o desempenho neuromotor. A aptidão física foi avaliada através de testes padronizados pela Eurofit, Fitnessgram e Proesp. A coordenação motora grossa foi avaliada pela bateria de testes KTK. Para a análise dos dados, os grupos foram subdivididos em sobrepeso/obesidade n = 18 (GC n = 7 e GT, n = 11) e eutróficos n = 116 (GC, n = 43 e GT, n = 73). O grupo eutrófico foi novamente subdividido de acordo com as idades em controle (7 anos, n = 13; 8 anos, n = 19 e 9 anos, n = 11) e treinado (7 anos, n = 26; 8 anos, n = 18 e 9 anos, n = 29). Os resultados foram analisados através do programa SPSS versão 17.0. Para análise entre os grupos foi usado o teste t para amostra independente, e para análise em cada grupo antes e após o período de treinos foi usado o teste t de Student para amostras pareadas. E, para todos os casos o índice de significância mantido em p<0.05. Resultados: Os grupos controle e treinado foram semelhantes no primeiro momento (T1). Após o treino, o GT eutrófico apresentou diferença na velocidade (20 m) entre 8 e 9 anos. Na coordenação motora grossa, o equilíbrio e os saltos laterais apresentaram diferenças em todas as idades, o salto monopedal melhorou entre os meninos de 8 e 9 anos e a transferência na plataforma apresentou diferenças apenas entre as crianças de 9 anos. Entre as crianças com sobrepeso/obesidade o GT apresentarou diferença depois do treino na flexibilidade, impulsão horizontal, agilidade, velocidade (20 m) e força abdominal quando comparadas com o GC. Conclusão: O TP de curta duração acarretou efeitos limitados em crianças de 7 anos de idade, porém apresentou melhoras sobre aptidão física e coordenação motora grossa em crianças de 8 e 9 anos, mostrando ser dependente da idade cronológica. Apesar de 12 semanas de TP não serem suficientes para a redução da adiposidade nas crianças com sobrepeso/obesidade, os testes de aptidão física e coordenação motora grossa, mostraram que este tipo de treino pode servir para motivar e manter crianças com insuficiência motora engajados em programa de exercício físico. |