Efeito do treinamento pliométrico e sprints nas capacidades de sprint repetido e pliométrico em jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santana, Eduardo Estevan
Orientador(a): Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27683
Resumo: INTRODUÇÃO: Devido as demandas similares entre capacidade de sprints repetidos e performance física em esportes, a capacidade de sprint repetido tem sido utilizada como importante parâmetro atlético. O desempenho do sprint, depende de altos níveis de aceleração e força muscular, em curtas distâncias. OBJETIVO: Verificar o efeito de superioridade entre o treinamento pliométrico e de sprints repetidos nas capacidades físicas em jovens. METODOLOGIA: A amostra foi constituída por 30 jovens, 12 a 14 anos, frequentadores de um projeto de iniciação esportiva na cidade de Natal/RN. Os voluntários foram divididos em três grupos, controle (G1), salto (G2) e sprint (G3). A randomização foi de forma cega e por sorteio. ETAPA 1 (Pré-intervenção) avaliou dados antropométricos para a utilização em uma equação preditora da idade óssea, capacidade de sprint repetido no protocolo de 6 séries de 20 metros com intervalos de 20 segundos entre cada série e o salto vertical contra-movimento com 2 tentativas. ETAPA 2 (análise de confiabilidade) outra coleta da capacidade de sprint repetido e de salto intermitente para a realização da análise de confiabilidade. ETAPA 3 (pós-intervenção) reavaliação de testes físicos para verificar a influência do treinamento de SR e PL após 12 sessões. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e pelo z-score de assimetria e curtose (-1,96 até 1,96). Para os dados que não foram atendidos pressupostos foi adotado transformação raiz quadrada. A esfericidade foi testada por meio do teste de Mauchly. A fim de comparar o efeito da intervenção nas variáveis dependentes foi utilizado a ANOVA mista de 3 vias ([3]condição x [2]tempo) com o post-hoc de Bonferroni. RESULTADOS: Apresenta diferença significante no pré e pós intra grupos, para quem realizou o protocolo de salto e Sprint. O grupo 3 apresentou melhora no melhor sprint (p=0,023); pior sprint (p=0,10); tempo médio (p=0,003) e na soma (p=0,003). O grupo que realizou treinamento adicional de salto, também obteve melhora no melhor sprint (p=0,004); pior sprint (p=0,008); tempo médio (p=0,004) e na soma (p=0,003). Para o salto vertical contra movimento, o grupo Sprint (G3) apresentou diferença significante do pré (5,04±0,67) para o pós (5,37±0,54). CONCLUSÃO: O treinamento de sprint repetido se mostrou eficiente tanto para a capacidade de sprint repetido como para a capacidade do salto, onde obteve um melhor resultado na comparação entre as variações.