Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Albenize Neves de |
Orientador(a): |
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17883
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Resumo: |
O rio Formoso tem 12km de extensão e nasce na porção noroeste do município de mesmo nome, no estado de Pernambuco, Brasil. O estuário do rio Formoso apresenta relevante importância ecológica devido à presença de manguezais, prados de fanerógamas e área recifal. Está inserido em duas Áreas de Proteção Ambiental (APA): a APA de Guadalupe e a APA Costa dos Corais e ao longo do seu percurso recebe efluentes domésticos, resíduos provenientes da agroindústria açucareira e atividade de carcinicultura. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a condição ambiental da zona estuarina do rio Formoso (Tamandaré, Pernambuco, Brasil), através da distribuição da biomassa fitoplanctônica e da hidrologia. As amostras de água foram coletadas na superfície durante três meses do período chuvoso (maio/ julho/ agosto/ 2014) e três de estiagem (outubro/ novembro/ dezembro/ 2014), durante a baixa-mar e preamar de um mesmo dia, em maré de sizígia. Foi realizada também uma segunda campanha em novembro/2014 para verificação da distribuição longitudinal e vertical da salinidade. Foi observada uma influência sazonal sobre os parâmetros hidrológicos e biológicos, condicionando durante o período chuvoso menores valores de temperatura, transparência da água, salinidade e da clorofila a e maiores concentrações dos nutrientes, exceto do N-amoniacal. A profundidade apresentou o mínimo de 2,00 m e o máximo de 8,30 m. A temperatura variou de 26,00°C a 29,5 °C, a transparência de 1,00 m a 4,00 m e a salinidade de 20 a 35. Os teores de oxigênio dissolvido oscilaram de 3,36 ml L-1 a 5,84 ml L-1 e seu percentual de saturação de 69,49% a 125,82%. O material particulado em suspensão (MPS) variou de 13,2 mg L-1 a 30,4 mg L-1. Os valores de N-amoniacal variaram de não detectável a 0,02 μmol L-1, de N-nitrito de não detectável a 0,20 μmol L-1, e de N-nitrato de não detectável a 3,47 μmol L-1. Para as concentrações de P-fosfato foram registrados valores de não detectável a 0,80 μmol L-1 e o Si-silicato de 1,56 μmol L-1 a 39,22 μmol L-1. As concentrações de clorofila a oscilaram de 0,67 mg.m- a 12,64 mg m-3. A comunidade fitoplanctônica <20 μm (pico/nanofitoplâncton) apresentou uma maior contribuição, sendo responsável por até 100% da biomassa algal. O estuário caracterizou-se como homogêneo em função da forte intrusão marinha, havendo um gradiente decrescente de jusante para montante do oxigênio dissolvido, salinidade e MPS, ao contrário da clorofila a e do silicato. O ambiente caracterizou-se como mesotrófico e livre, momentaneamente, do processo de eutrofização antrópica em função da melhoria do tratamento dos efluentes domésticos. |