Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Vilma Maria dos |
Orientador(a): |
MAIA, Leonor Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25336
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Resumo: |
Em todo o mundo, grandes áreas vêm sendo devastadas pela atividade mineradora e a recuperação ou reabilitação desses locais é motivo de grande preocupação. O objetivo geral desta tese foi avaliar a intensidade e indicar a direção das mudanças no funcionamento microbiológico (FM) e na estrutura da comunidade microbiana do solo promovidas pela revegetação com Eucalyptus grandis em áreas degradadas pela mineração de argila no litoral de Pernambuco, Brasil. O estudo foi conduzido no município de Cabo de Santo Agostinho em quatro áreas pós-mineração, três reflorestadas com eucalipto com diferentes idades e uma em processo de recuperação espontânea. Uma área adjacente sob vegetação nativa (Mata Atlântica) foi usada como referência das características originais do solo. O funcionamento microbiológico do solo foi representado pelas análises de carbono da biomassa microbiana, respiração basal e atividade das enzimas β-glicosidase, urease, β-glicosaminidase, fosfatase ácida, arilsulfatase, desidrogenase e hidrólise do diacetato de fluoresceína. A estrutura da comunidade microbiana foi determinada pela análise de ésteres metílicos de ácidos graxos (FAMEs). Os resultados demonstram que a revegetação com eucalipto promove o rápido restabelecimento do FM e o desenvolvimento da comunidade microbiana em solos após mineração de argila. As mudanças observadas são no sentido da recuperação das condições existentes nas áreas anteriormente à mineração, no entanto o grau desta recuperação é dependente do tempo de revegetação com eucalipto. |