Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Arisa dos Santos |
Orientador(a): |
ROLIM NETO, Pedro José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37670
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Resumo: |
A microbiota oral humana é comumente composta por diferentes espécies do gênero Candida sp., porém, casos de desordens endócrinas proporcionam o desenvolvimento de infecções fúngicas oportunistas nesta região. Os relatos comuns de resistência das opções terapêuticas existentes contra essas infecções, junto a estudos que mostram resultados positivos da ação anticândida da espécie botânica Thuja occidentalis Linn, levaram a desenvolver uma forma farmacêutica, a base deste material vegetal, como forma alternativa ao tratamento da candidíase oral. Para este fim, obteve-se o extrato etanólico 70% e todos os controles de qualidades foram realizados. Um método para determinação do teor de flavonoides totais foi desenvolvido e validado. O extrato etanólico foi seco em estufa, utilizando o manitol como adjuvante de secagem, e caracterizado. O extrato etanólico e o extrato seco foram testados contra cepas de Candida sp. e ambos utilizados no desenvolvimento tecnológico de filmes orais mucoadesivos. Os lotes com melhores aspectos macroscópicos foram avaliados por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), uniformidade de peso, espessura, desintegração, índice de intumescimento e tempo de mucoadesão. O método para determinação do teor de flavonoides mostrou-se linear, robusto, preciso, seletivo e exato; obtendo-se, o teor de 15,53 ± 0,438 expresso em quercetina por grama de extrato etanólico. Ambos os extratos mostraram atividade antifúngica contra todas as cepas de Candida sp. testadas. Macroscopicamente, os melhores lotes de filmes mucoadesivos foram aqueles obtidos com a goma de celulose e com carboximetilcelulose (CMC), que apresentaram tempo de desintegração maior que 120 minutos, índice de intumescimento de 45 à 120% e tempo de mucoadesão de 71,36 à 96,12 minutos. Os resultados permitem inserir estes filmes mucoadesivos como uma proposta promissora para desenvolvimento na área farmacêutica, sendo alternativa ao tratamento da candidíase oral, uma vez que iniciativas públicas mostram um crescente interesse na ampliação do mercado fitoterápico no Brasil. |