Avaliação da balneabilidade em praias da costa leste do nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: COSTA, Cibele Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44973
Resumo: A qualidade microbiológica das praias é e necessita ser uma preocupação constante de órgãos públicos e da população. No Brasil e no Nordeste, os efluentes domésticos não tratados, aportes pluviais e aportes fluviais, constituem os maiores problemas de poluição marinha. O objetivo deste trabalho foi, a partir de dados secundários da qualidade microbiológica da água das praias produzidos pelas Agências Estaduais de Meio Ambiente (AEMAs), estudar os padrões espaço- temporais dos índices de balneabilidade na Região Nordeste do Brasil. Os dados cedidos pelas AEMAs foram coletados e permitiram a avaliação da qualidade da água das capitais da costa leste do Nordeste, além da qualidade das praias de toda a costa pernambucana. Foram calculados a frequência de ocorrência de imprópria, o Índice Anual de Balneabilidade além da realização de análise de regressão linear para cada município estudado. De maneira geral, as praias se mantem com melhor qualidade durante a época com menor concentração de chuvas. Foi possível constatar que a balneabilidade, apesar de ser influenciada por fatores meteorológicos e oceanográficos, como quantidade de precipitação e alterações de maré, o principal fator de queda é a falta de saneamento ambiental. Os programas de monitoramento apresentam algumas falhas como na manutenção da frequência de coleta, baixa densidade de pontos e divulgação restrita. A contaminação fecal recente da água (e do sedimento) das praias, que pode ser indicada por baixos índices de balneabilidade, o que também sugere a chegada de outros poluentes importantes associados ao esgoto doméstico que afetam a saúde humana e a qualidade de vida, inclusive de outras espécies marinhas e costeiras.