A autoridade na educação: contribuições para a reflexão sobre a formação e o papel do professor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Paulino Monteiro, Genivaldo
Orientador(a): Henrique Albert Brayner, Flávio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4733
Resumo: AUTORIDADE, "palavra-guia", palavra adjetivadora porque também adjetivável , vem alimentando propostas e novas formas de se pensar a importância e o papel do professor, sendo constante a preocupação acerca do seu "declínio" e "erosão" como um dos problemas que afligem a educação, na atualidade. Mas, o que significa, para a educação, a "perda" ou "erosão" da autoridade, em especial, do professor? O que pensa o próprio professor a respeito da questão da autoridade e de sua crise? É em torno dessas duas questões que se desenvolve este trabalho, a partir de entrevistas realizadas com professores de quatro escolas estaduais e duas escolas particulares, na região metropolitana do Recife - PE. Após a análise dos dados coletados, chegamos à conclusão de que a autoridade, na concepção dos professores, mesmo associada à idéia de "poder" e "dominação", corresponde a dois principais elementos: às "características do professor" e a uma "concepção da relação pedagógica". A constante referência a esses dois elementos, nas entrevistas, fez com que a autoridade fosse identificada ora com aspectos subjetivos e individuais do professor, ora com o resultado das características dos diversos sujeitos que constituem a relação pedagógica e das condições que interferem nessa relação, configurando-se como as fontes a partir das quais os professores compreendem e dão significado à sua importância política e cultural, sua "responsabilidade do mundo"