Inibição neonatal da recaptação de serotonina : exposição perinatal a dieta hiperlipídica/hipercalórica e resposta a agonistas serotoninérgicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: BARROS, Manuella da Luz Duarte
Orientador(a): CASTRO, Raul Manhães de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43124
Resumo: A exposição a dietas hiperlipídicas e hipercalóricas (DHH) vem sendo associada à obesidade e síndrome metabólica. Por outro lado, o aumento da disponibilidade de serotonina no período neonatal parece induzir um “lean phenotype”. O objetivo desta tese foi investigar adaptações fenotípicas no sistema serotoninérgico e na regulação hipotalâmica do balanço energético em ratos em resposta à inibição neonatal da recaptação de serotonina (INRS) e à exposição materna a uma DHH durante a gestação e lactação. No experimento 1, Ratas Wistar foram alimentadas com ração padrão de biotério ou com uma DHH desde a adaptação para o acasalamento até o desmame. Cada ninhada foi tratada com solução salina e fluoxetina do 1° ao 21° dia pós-natal. Desfechos relacionados ao desenvolvimento somático, balanço energético e indicadores do metabolismo foram avaliados na prole jovem. No experimento 2, as ninhadas foram submetidas apenas à intervenção farmacológica, semelhante ao experimento 1. Na vida adulta, a prole foi submetida à estereotaxia. O comportamento alimentar e a atividade neuronal no núcleo arqueado do hipotálamo foram avaliados após recuperação cirúrgica e injeção intracerebroventricular de agonistas dos receptores 5-HT2C e 5-HT1B. Observou-se que a INRS aumenta a sensibilidade das respostas associadas aos receptores 5-HT2C. Frente à exposição perinatal a DHH, houve modificação do desenvolvimento somático e do metabolismo energético sem alterações no comportamento alimentar. Por fim, a INRS pode reverter ou atenuar alguns efeitos de uma DHH sobre o metabolismo energético.