Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ANDRADE, Odaléa Simões Alvim de |
Orientador(a): |
MARÇAL, Márcio Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ergonomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40909
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Resumo: |
Em dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde foi informada sobre a descoberta de um vírus que, inicialmente, não era detectado em humanos. Cinco meses depois, o Covid-19 atingia milhões de pessoas e se transformava em uma pandemia. O risco de contaminação pelo vírus, o rápido crescimento do número de trabalhadores de saúde infectados e todo o estresse e pressão que os profissionais de saúde têm sofrido, faz com que a saúde mental desses profissionais tenha sido apontada como uma grande preocupação. Associados a estes fatores estão as longas horas de trabalho, o sofrimento psicológico, fadiga, estigma, a violência física e psicológica e o burnout. A Síndrome de Burnout é um processo sequencial que envolve três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal. O objetivo geral deste estudo é avaliar a prevalência da Síndrome de burnout e seus fatores de risco entre membros da equipe de anestesiologia que atuam no atendimento aos pacientes de Covid-19 em um hospital universitário. Trata-se de um estudo do tipo Epidemiológico, com método observacional descritivo. A coleta de dados foi realizada com 40 anestesiologistas de um hospital universitário, através da aplicação dos questionários Nórdico, Sócio Demográfico e Saúde Ocupacional, de Avaliação dos Riscos Psicossociais e de Maslach Burnout Inventory. Observou-se que a maioria dos anestesiologistas eram do sexo feminino (65%), casados (70%), com idades entre 31 – 57 anos, peso corporal considerado dentro dos padrões de normalidade (62,5%), com 12,4 anos, em média, de tempo de exercício da profissão, pós-graduação completa (87,5%) e que trabalharam durante a pandemia nos turnos da manhã, tarde e noite (77,5%), uma média de 45h semanais. A análise dos resultados permitiu concluir que os anestesistas estudados apresentam Síndrome de Burnout (exaustão emocional (85%); despersonalização (52,5%); realização profissional (67,5%)).A dor/desconforto musculoesquelético também foi mencionado entre os anestesiologistas, sendo as mais frequentes a dor cervical, lombar e nos ombros. Aprevalência do burnout nesse grupo de anestesistas aponta para a urgente necessidade de intervenções institucionais com capacitação e apoio para que o profissional possa lidar com os aspectos objetivos e subjetivos da profissão. |