Perfil epidemiológico e prevalência da Síndrome de Burnout nos trabalhadores de um hospital público da cidade de Pelotas-RS: um cenário pós-pandemia
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/977 |
Resumo: | Introdução: A Síndrome de Burnout é uma psicopatologia resultante do estresse laboral crônico que afeta a saúde física e mental dos trabalhadores. Dessa forma, investigar a ocorrência desta síndrome em trabalhadores que atuam em contextos hospitalares no pós-pandemia pode proporcionar às instituições de saúde um olhar mais atento em relação ao cuidado com os trabalhadores e, consequentemente, melhorar a qualidade do serviço ofertado. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e a prevalência da Síndrome de Burnout e seus respectivos domínios que são Exaustão Emocional, Despersonalização e Realização Profissional em uma população de trabalhadores de um hospital público de Pelotas/RS em um cenário pós-pandemia. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado com 117 trabalhadores no período pós-pandemia. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade Católica de Pelotas e autorizado pela Gerência de Ensino e Pesquisa da instituição hospitalar. Foram descritas características sociodemográficas, ocupacionais e clínicas da amostra através de um questionário autoaplicável construído via plataforma Google® Forms e munido do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Além disso, foram mensurados os níveis de burnout através do instrumento Maslach Burnout Inventory que mensurou o estresse ocupacional total e específico – Exaustão Emocional, Despersonalização e Realização Profissional. Utilizou-se, para armazenamento das informações, a planilha Excel®. Resultados: Informa-se que a prevalência da síndrome foi de 13,2%, correspondendo aos profissionais que atingiram níveis elevados nas subescalas Exaustão Emocional e Realização Profissional e médio Despersonalização. Foram descritos os fatores sociodemográficos, ocupacionais e clínicos preditores da síndrome. A grande maioria da amostra foi representada por profissionais do sexo feminino (84,6%), área assistencial (82,6%) mais especificamente da enfermagem, sendo eles Aux./Técn. Enfermagem e Enfermeiro (46,6%) e (19,0%), além disso apresentaram excesso de horas de trabalho 30h ou mais (80,0%) e sofriam pressão no trabalho (57,8%), fatos que também contribuem para o desenvolvimento da síndrome; (82,9%) dos participante não realizavam atividade física. Conclusão: Este estudo contribui para a discussão sobre o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em trabalhadores que atuaram durante a pandemia, aumentando o conhecimento na área e permitindo fomentar a adoção de medidas preventivas e programas de intervenção nas instituições de trabalho. |