Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CHAVES, Ana Luísa Costa |
Orientador(a): |
LEAL, Maria Virgínia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Direitos Humanos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32067
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Resumo: |
O presente trabalho busca investigar como a nomeação e a predicação do refugiado e do imigrante pela imprensa corrobora a construção das identidades desses sujeitos. A partir de matérias jornalísticas publicadas na Folha de S.Paulo, entre os anos de 2015 e 2017, a respeito do movimento migratório da Ásia e da África em direção à Europa, pretendemos mostrar como tais designações são utilizadas de forma indiscriminada ou ressignificada nos textos, independente dos significados legais distintos que carregam. O resultado aponta para evidenciar o uso de estereótipos discriminatórios da designação identitária do refugiado e do imigrante nos discursos atuais sobre este assunto, com fins de manutenção do poder de grupos dominantes. Uma vez que o processo de identidade é constituído no discurso pela diferença, comprovamos, ao longo da pesquisa, o movimento retórico de inclusão dos nacionais (ingroup = identidade como semelhança, representação positiva) e de exclusão dos refugiados e imigrantes (outgroup = identidade como diferença, representação negativa). Com isso, buscamos alertar para a necessidade de defesa e principalmente de concessão de voz política para os refugiados e imigrantes, a fim de que se cumpram os princípios dos direitos humanos. O aporte teórico-metodológico está localizado no paradigma pós-estruturalista, no campo da análise crítica do discurso, com foco na abordagem histórico-discursiva. |