Processos de construção de subjetividades de venezuelanos no contexto de refúgio no Rio de Janeiro: uma análise discursiva
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20648 |
Resumo: | Esta pesquisa objetiva mapear e construir reflexões acerca dos atravessamentos / dispositivos que são mobilizados nos processos de construção das subjetividades de venezuelanos em situação de refúgio, residentes no Rio de Janeiro. Ancorada na perspectiva cartográfica do discurso (DEUSDARÁ; ROCHA; 2021), não só busca mapear os caminhos trilhados ao longo de todo o processo, como também justificar as escolhas feitas. Às análises, os principais conceitos mobilizados são subjetividade (GUATARRI, 1992; MIRANDA; SOARES, 2009; ROLNIK 2011), etos discursivo (DEUSDARÁ; ROCHA; ARANTES, 2019), vocabulário (MAINGUENEAU, 2008), e des(re)territorialização (HAESBAERT, 2004; BIZON, 2013). Emprega-se o uso de questionário (ROCHA; SANT’ANNA; DAHER, 2004) como opção metodológica. A partir do modo como os participantes se apropriaram da linguagem, e do contexto de refúgio dos venezuelanos no Brasil, apresentados na dissertação, foi possível entender como eles se sentem e se relacionam nesse novo território, de que maneira se dão os processos de ressignificação de suas subjetividades e as dificuldades que essas pessoas sentem enfrentar no dia a dia, tais como: 1) situações xenofóbicas; 2) a descredibilização de seus conhecimentos; 3) o sentimento de não-pertencimento; 4) a busca pela naturalização como instrumento para minimizar a violação de direitos (SCARAMUCCI; DINIZ, 2022); 5) o português, apresentado pelos venezuelanos como a maior dificuldade deles, mesmo estando há 1 ano ou mais no Brasil. Contudo, a partir das análises, observa-se que essa dificuldade não diz respeito a dificuldades individuais dos falantes, mas à falta de aceitação, a partir da caracterização desse falar estrangeiro |