Atendimento educacional especializado: percepções de alunos com deficiência intelectual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Caroline Menezes Nunes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23274
Resumo: A presente pesquisa analisa o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica a partir da percepção de estudantes com deficiência intelectual, visando compreender como esses alunos interagem com os serviços oferecidos. A pesquisa revelou a importância de dar protagonismo às pessoas com deficiência na formulação e implementação de políticas educacionais, enfatizando o lema “nada sobre nós sem nós”. Para tal, adotou-se a metodologia de História de Vida, que se caracteriza por considerar como fonte de dados o próprio discurso do sujeito entrevistado (Glat, Pletsch, 2009), permitindo que suas experiências pessoais sejam valorizadas. O procedimento básico se dá através de entrevistas abertas, sem roteiro pré-determinado. Ao utilizar essa metodologia, foi possível capturar as vivências dos estudantes com deficiência intelectual em relação ao AEE, explorando suas percepções e trajetórias educativas. Foi identificado que os estudantes percebem que o AEE como serviço essencial, que envolve atendimento individualizado, uso de recursos multifuncionais, mediação, apoio de cuidadores e tecnologia assistiva. A clareza na comunicação sobre os objetivos do AEE é fundamental para que os alunos e suas famílias compreendam plenamente esses serviços e seus direitos. O estudo também abordou as barreiras atitudinais e o estigma da deficiência, que ainda limitam as oportunidades educacionais para pessoas com deficiência intelectual. Para enfrentar esses desafios, é proposto o uso de uma terminologia mais inclusiva, sugerindo a adoção do termo “Suportes Educacionais Especializados” em vez do atual, o que poderia refletir a mudança de paradigma e maior compromisso com uma educação mais inclusiva e centrada na diversidade humana. Espera-se que as reflexões apresentadas contribuam para práticas educacionais mais equitativas e acessível, promovendo o desenvolvimento de todos os alunos.