Comparação do uso de duas modalidades diferentes de treinamento em meio aquático na prevenção do déficit ósseo em ratos diabéticos
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28162 |
Resumo: | Objetivo: Comparar os efeitos de um protocolo de exercício de natação sem sobrecarga com um protocolo de exercício de resistência de salto em meio aquático sobre o déficit ósseo de fêmures e os parâmetros clínicos e metabólicos de ratos diabéticos. Métodos: Cento e oito ratos machos, Wistar, 60 dias de vida, distribuídos em seis grupos com 18 animais: Grupo Controle Sedentário – GCS, Grupo Controle Natação – GCN, Grupo Controle Treino de Resistência – GCTR, Grupo Diabético Sedentário– GDS, Grupo Diabético Natação – GDN e Grupo Diabético Treino de Resistência – GDTR. A indução ao diabetes foi feita por estreptozotocina. Os protocolos de exercício tiveram duração de 9 semanas. Foram avaliadas a ingestão de líquidos e sólidos, diurese, glicemia e peso corpóreo dos animais. Os fêmures direito e esquerdo dos animais foram coletados, pesados, aferidos seus comprimentos e encaminhados para as análises densitométrica e biomecânica, respectivamente. Resultados: Os animais de todos os grupos diabéticos apresentaram pesos corporais finais inferiores, e diurese, ingestão alimentar, consumo hídrico e níveis glicêmicos aumentados em relação aos controles (p<0,05). Os fêmures dos animais diabéticos mostraram pesos e comprimentos menores em relação aos animais dos grupos controles (p<0,05), e o peso dos fêmures dos animais do GDN foram menores comparados aos fêmures dos animais do GDS (p<0,05). Foi observada uma redução na tensão máxima e na força máxima nos fêmures no GDS em comparação aos controles (p<0,05); a força máxima dos fêmures no GDN mostrou-se reduzida em comparação aos animais no GDS (p<0,05); o módulo elástico e a força máxima dos fêmures no GDTR mostraram-se reduzidos em comparação ao GDS (p<0,05); e a deformação máxima dos fêmures apresentou-se aumentada no GDTR em relação ao GDS (p<0,05). Os animais do GDS apresentaram menores valores médios de densidade óssea na cabeça femoral e no côndilo lateral do fêmur quando comparados aos animais do GCS (p<0,05). Os animais do GDTR mostraram menores valores médios de densidade óssea na cabeça femoral comparados aos animais do GDS, e menor densidade na diáfise média do fêmur em relação ao GDS e GDN, além de maior densidade óssea no côndilo lateral do fêmur em comparação ao GDS (p<0,05). Os animais do GDN apresentaram maior densidade óssea no côndilo lateral do fêmur em relação ao GDS (p<0,05). Conclusão: O diabetes experimental promoveu intensas alterações metabólicas nos animais, assim como déficits biomecânico e densitométrico importantes na estrutura óssea do fêmur. As modalidades de exercício empregadas não foram eficientes em reverter os prejuízos biomecânicos, no entanto, conseguiram aumentar a densidade óssea na região do côndilo lateral do fêmur, representando um efeito osteogênico positivo dos exercícios aquáticos sobre uma área específica de osso trabecular. |