Comparação do uso de duas modalidades diferentes de treinamento em meio aquático na prevenção do déficit ósseo em ratos diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SILVEIRA, Patrícia Verçoza de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28162
Resumo: Objetivo: Comparar os efeitos de um protocolo de exercício de natação sem sobrecarga com um protocolo de exercício de resistência de salto em meio aquático sobre o déficit ósseo de fêmures e os parâmetros clínicos e metabólicos de ratos diabéticos. Métodos: Cento e oito ratos machos, Wistar, 60 dias de vida, distribuídos em seis grupos com 18 animais: Grupo Controle Sedentário – GCS, Grupo Controle Natação – GCN, Grupo Controle Treino de Resistência – GCTR, Grupo Diabético Sedentário– GDS, Grupo Diabético Natação – GDN e Grupo Diabético Treino de Resistência – GDTR. A indução ao diabetes foi feita por estreptozotocina. Os protocolos de exercício tiveram duração de 9 semanas. Foram avaliadas a ingestão de líquidos e sólidos, diurese, glicemia e peso corpóreo dos animais. Os fêmures direito e esquerdo dos animais foram coletados, pesados, aferidos seus comprimentos e encaminhados para as análises densitométrica e biomecânica, respectivamente. Resultados: Os animais de todos os grupos diabéticos apresentaram pesos corporais finais inferiores, e diurese, ingestão alimentar, consumo hídrico e níveis glicêmicos aumentados em relação aos controles (p<0,05). Os fêmures dos animais diabéticos mostraram pesos e comprimentos menores em relação aos animais dos grupos controles (p<0,05), e o peso dos fêmures dos animais do GDN foram menores comparados aos fêmures dos animais do GDS (p<0,05). Foi observada uma redução na tensão máxima e na força máxima nos fêmures no GDS em comparação aos controles (p<0,05); a força máxima dos fêmures no GDN mostrou-se reduzida em comparação aos animais no GDS (p<0,05); o módulo elástico e a força máxima dos fêmures no GDTR mostraram-se reduzidos em comparação ao GDS (p<0,05); e a deformação máxima dos fêmures apresentou-se aumentada no GDTR em relação ao GDS (p<0,05). Os animais do GDS apresentaram menores valores médios de densidade óssea na cabeça femoral e no côndilo lateral do fêmur quando comparados aos animais do GCS (p<0,05). Os animais do GDTR mostraram menores valores médios de densidade óssea na cabeça femoral comparados aos animais do GDS, e menor densidade na diáfise média do fêmur em relação ao GDS e GDN, além de maior densidade óssea no côndilo lateral do fêmur em comparação ao GDS (p<0,05). Os animais do GDN apresentaram maior densidade óssea no côndilo lateral do fêmur em relação ao GDS (p<0,05). Conclusão: O diabetes experimental promoveu intensas alterações metabólicas nos animais, assim como déficits biomecânico e densitométrico importantes na estrutura óssea do fêmur. As modalidades de exercício empregadas não foram eficientes em reverter os prejuízos biomecânicos, no entanto, conseguiram aumentar a densidade óssea na região do côndilo lateral do fêmur, representando um efeito osteogênico positivo dos exercícios aquáticos sobre uma área específica de osso trabecular.