Avaliação do comportamento da musculatura esquelética de ratos diabéticos submetidos ao treino resistido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: COUTINHO, Marcos Paulo Galdino
Orientador(a): MORAES, Silvia Regina Arruda de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16551
Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento resistido de salto livre com sobrecarga sobre a composição muscular e as propriedades biomecânicas do complexo gastrocnêmio-plantar de ratos induzidos ao diabetes experimental tipo 1. Métodos: Foram utilizados oitenta e oito ratos da linhagem Wistar, com 60 dias de vida, distribuídos em quatro grupos: Grupo Controle Sedentário – GCS (n=15), Grupo Diabético Sedentário – GDS (n=27), Grupo Controle Treinado – GCT (n=17), Grupo Diabético Treinado – GDS (n=29). A indução ao diabetes foi feita por estreptozotocina. O protocolo de exercício resistido de salto teve duração de 9 semanas. Foram avaliadas glicemia e peso corpóreo dos animais do início ao fim do experimento. Com o término do protocolo de exercício o complexo gastrocnêmio-plantar direito dos animais foram coletados, com parte da amostra (n=65) sendo encaminhada para avaliação das propriedades mecânicas, e a outra parte da amostra (n=22) sendo encaminhada para a imunohistoquímica. Resultados: Os animais de todos os grupos diabéticos apresentaram pesos corporais finais inferiores (p<0,05) e valores glicêmicos superiores a 200mg/dl desde a indução até o fim do experimento em relação aos controles. Foi evidenciado uma redução na Força máxima, Deformação , Deformação Específica, Energia/Área, Rigidez, Área de Secção Transversa nos músculos dos animais do GDS comparado aos animais do GCS (p< 0,05). A Tensão na Força Máxima e o Módulo Elástico não diferiram entre os grupos (p> 0.05). com relação ao efeito do treino resistido no diabetes, ao comparar os músculos dos animais do GDT com o GDS observamos aumento para o parâmetro Força Máxima e Rigidez (p<0,05). Nos demais parâmetros não houve diferença entre os grupos (p>0,05). Foi observado que os pesos dos músculos gastrocnêmios laterais mostraram-se reduzidos no GDS quando comprado ao GCS (p<0,05), comportamento semelhante foi visto na comparado ao GCS com GCT (p<0,05). Já na comparação entre os animais do GDS e GDT não houve diferença significante. Na análise da miosina rápida e lenta, através da imunohistoquímica, não houve diferença entre os grupos estudados (p>0,05). Conclusão: O Diabetes experimental promove prejuízos em parâmetros mecânicos no complexo muscular gastrocnemio-plantar e o exercício resistido exerce papel protetor na Força Máxima e na Rigidez extrínseca muscular dos animais treinados. Com relação à composição muscular, a miopatia diabética não altera a distribuição normal da miosina rápida e lenta no músculo gastrocnemio lateral, e o treino resistido de força não apresenta qualquer efeito sobre a distribuição dessa proteína.