Territorialização e narrativas étnicas : desvelando a identidade Tuxi do Submédio rio São Francisco, PE
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Antropologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45835 |
Resumo: | Esta dissertação apresenta a pesquisa que objetivou analisar o processo de desvelamento da identidade étnica dos Tuxi. O conceito utilizado para o desenvolvimento da pesquisa foi o de etnogênse, uma vez que ele foi capaz de produzir as condições necessárias e conceituas para uma análise sobre a formação desta nação indígena que se afirmam como remanescentes de índios “tapuias Procás e Brancararus” habitantes da Ilha da Várzea desde os tempos dos missionários cristãos – século XVII - quando atuavam na região do Submédio São Francisco. Com esta afirmativa os Tuxi reivindicam a demarcação de suas terras e consequentemente o reconhecimento étnico, no âmbito do poder estatal. Os Tuxi seguem determinados com o projeto de reconhecimento oficial, apoiados pela rede de relações interétnicas das nações “irmãs”, que, por conseguinte, os reconhecem e legitimam como parentes e do mesmo tronco ancestral. A sua formação atual compreende indivíduos de várias etnias inter-relacionados entre si e coabitação com descendentes afro-brasileiros. Atualmente, aguardam com muita apreensão o resultado do julgamento sobre o projeto “antidemarcação” ou a tese do marco temporal, proporcionado um drama social, no interior da etnia, que aumenta a cada tempo que passa, quando se pensa sobre mais um megaprojeto na região – a implantação de uma usina nuclear. |