Tapuias e mestiços nas aldeias e sertões do norte: conflitos, contatos e práticas "religiosas" nas fronteiras coloniais (1680-1761)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cruz, Carlos Henrique Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13356
Resumo: A tese tem como recorte geográfico a região conhecida no período colonial como os sertões das Capitanias do Norte, especificamente as ribeiras do Açu (capitania do Rio Grande), Jaguaribe (Ceará) e Piancó (Paraíba) – no atual semiárido do Nordeste do Brasil. Tem início no período de conflitos entre índios e colonos conhecido na historiografia como “Guerra do Açu” (1680-1720), avançando para as experiências dos núcleos missionários até a aplicação das políticas pombalinas, com a transferência dos índios aldeados (1761). Espera contribuir ao debate histórico sobre as fronteiras internas da América portuguesa, com o conflito e a participação indígena, analisando reformulações identitárias, contatos interétnicos e trânsitos culturais praticados pelos grupos classificados como “tapuias” no processo de expansão da sociedade colonial. Questionando a interpretação restrita à fronteira de guerra, investiga relações, reformulações e interações socioculturais, especialmente trocas “religiosas”, entre grupos e indivíduos classificados nos documentos administrativos e inquisitoriais portugueses como índios, brancos, negros e mestiços