Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ALENCAR, Lavínia Potter Miranda |
Orientador(a): |
SILVEIRA, Renata Cimões Jovino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54302
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Resumo: |
O objetivo dessa revisão sistemática foi verificar a eficácia da associação entrea terapia periodontal não cirúrgica e as Proteínas derivadas da matriz do esmalte (PDME) na redução de parâmetros periodontais clínicos, em comparação ao desbridamento mecânico isolado. Foi realizada uma busca nas bases de dados Medline/Pubmed, Embase, Scopus, Web of Science, BVS e Cochrane, complementada por busca na literatura cinzenta e busca manual. Foram selecionados estudos clínicos, com amostra ≥10, com dados referentes ao ganho de inserção clínica; redução da profundidade de sondagem; sangramento à sondagem; recessão gengival; índice de placa e/ou número de bolsas fechadas, após a Raspagem e alisamento radicular (RAR) isolado e em associação às PDME. Foram excluídos estudos histológicos e em animais, com pacientes com menos de 18 anos, que fizeram intervenção cirúrgica e que incluíram pacientes com periodontite necrosante. Não houve limitação de idioma e do tempo de publicação. As etapas de elegibilidade, extração de dados e avaliação de qualidade dos estudos e risco de viés foram realizadas de forma independente e duplicada. Foram recuperadas 1918 referências, das quais 8 artigos foram selecionados para extração de dados. Dentre os estudos, a maioria observou resultados estatisticamente significantes para os parâmetros periodontais avaliados nos grupos intervenção e controle, sem significância ao comparar grupos. Porém, com a heterogeneidade dos estudos incluídos e pela maioria apresentar risco de viés moderado a alto, a força de evidência torna-se limitada. Dentro das limitações da pesquisa, conclui-se que não se justifica o uso das PDME junto à RAR. Apesar disso, existe a necessidade de novos ensaios clínicos randomizados com metodologias bem definidas e controle de fatores de confusão importantes, como o tabagismo. |