Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Luiz de Souza Barros, André |
Orientador(a): |
Gonçalves da Silva, Teresinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9097
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Resumo: |
O câncer constitui um grande problema de saúde pública e é, atualmente, a segunda principal causa de morte por doença no mundo. Os agentes farmacológicos utilizados no tratamento do câncer incluem uma grande variedade de compostos que atuam de várias formas, nos mecanismos de sobrevivência, proliferação e migração celular. Dentre as novas classes de fármacos em estudo para tratamento do câncer estão os inibidores das histonas deacetilase (iHDAC), inibidores da 3-Hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HMG-CoA redutase) e os agonistas do receptor gama ativado pelo proliferador de peroxissomo (PPAR). O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antitumoral e os efeitos toxicológicos, em modelos experimentais in vitro e in vivo, do ácido valpróico (inibidor de histonas deacetilases), da atorvastatina (inibidor da HMG-CoA redutase), e da pioglitazona (agonista do PPAR) isoladamente e em combinação. A avaliação da citotoxicidade foi realizada pelo método do MTT, nas linhagens de NCI-H292, Hep-2, K562 e carcinoma de Ehrlich (C.E). Os resultados apresentados no ensaio do MTT mostraram que o ácido valpróico, usado isoladamente, é citotóxico na linhagem de C.E com CI50 de 10,8 μg.mL-1. A atorvastatina usada isoladamente mostrou CI50 de 5,54 μg.mL-1 em NCI-H292, e a associação de atorvastatina com pioglitazona mostrou-se altamente citotóxica em células das linhagens de NCI-H292, Hep-2 e C.E com CI50 de 3,75, 23,02 e 11,39 μg.mL-1 respectivamente. Na avaliação da atividade antitumoral in vivo todos os fármacos e suas combinações apresentaram inibição de crescimento do carcinoma de Ehrlich. O Ácido valpróico usado isoladamente e a combinação de atorvastatina com pioglitazona apresentaram inibições de 60,2 e 64,9% respectivamente. Os parâmetros toxicológicos avaliados mostraram que os fármacos induzem poucos efeitos tóxicos. Todos esses dados sugerem que o ácido valpróico, a atorvastatina e a pioglitazona, bem como suas combinações, apresentam potencial antineoplásico em diferentes graus e, posteriormente, podem representar um grande recurso terapêutico |