Avaliação in vitro da atividade anticolinesterásica de plantas medicinais nativas da Caatinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: BORBA, Valéria Ferreira da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10375
Resumo: A Doença de Alzheimer acomete a região do córtex cerebral e é caracterizada por transtornos de memória, atenção, julgamento, linguagem, tomada de decisões e desorientação têmporo-espacial. A hipótese colinérgica associa os efeitos dos distúrbios cognitivos encontrados nesta doença a um déficit colinérgico e o tratamento farmacológico atual consiste em aumentar os níveis de acetilcolina no cérebro utilizando substâncias inibidoras da acetilcolinesterase. Neste contexto, a busca por alternativas mais eficazes e que tragam menos efeitos colaterais dos que os produtos existentes no mercado, têm impulsionado pesquisadores em diversas partes do mundo. O objetivo deste trabalho visou encontrar novos agentes inibidores da enzima acetilcolinesterase em extratos metanólicos de espécies de plantas medicinais nativas da Caatinga. O material vegetal foi coletado na comunidade do Caarão, município de Altinho/ PE e os ensaios anticolinesterásicos em cromatografia de camada delgada e em microplaca foram baseadas no método de Ellman. Dos 25 extratos testados, apenas 4% mostraram uma potente inibição da AChE (>50% inibição), 60% moderada (30–50% inibição) e 36% foram inativas (<30% inibição). Em relação ao porte das espécies estudadas, os resultados obtidos com as ervas foi observado baixa atividade inibitória em todas as espécies analisadas. Nas espécies arbustivas apresentaram uma moderada inibição em 80% das espécies testadas. Nas arbóreas apenas uma espécie apresentou alta inibição e as demais apresentaram uma atividade inibitória variando entre 31,25 a 46,72%. Dentre as amostras com potente e moderada inibição destacara-se os extratos metanólicos das cascas do caule de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., Schinopsis brasiliensis Engl., Tephrosia purpurea (L.) Pers e Cedrela odorata L.Portanto se faz necessário a continuação de investimentos em pesquisas neste bioma devido ao potencial farmacológico que suas plantas apresentam.