Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Valéria Batista Francelino da Silva, Adiliane |
Orientador(a): |
Maria Pereira da Silva, Zelia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9145
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Resumo: |
A presente dissertação trata dos avanços e limites do direito à titulação conjunta da terra por parte das trabalhadoras rurais, a partir de um estudo das relações de gênero e do difícil e desigual acesso à terra entre homens e mulheres no âmbito da agricultura familiar. Nossa investigação girou em torno da contradição existente entre o reconhecimento formal deste direito por parte Estado brasileiro e a efetivação real do acesso à terra, aos programas de reforma agrária e às demais políticas sociais numa ordem capitalista e patriarcal. Por isso, consideramos imprescindível uma análise das condições de trabalho e vida da mulher no âmbito da organização da produção familiar, investigando como se processam as atividades produtivas e as reprodutivas nas relações familiares e como se dá o acesso às políticas voltadas para as trabalhadoras rurais no processo de construção de visibilidade e valorização do seu trabalho. Constatou-se que, mesmo com a garantia do direito à titulação conjunta da terra, essas trabalhadoras ainda vivenciam condições sociais, econômicas, políticas e culturais desiguais em relação aos homens, expressando as desigualdades de gênero presentes no cotidiano do assentamento em relação ao trabalho produtivo e reprodutivo, à participação política e ao acesso a bens e serviços. Assim, fica claro que a existência de políticas públicas e da legislação é importante, mas não suficiente para eliminar as enormes desigualdades entre homens e mulheres fundamentada na divisão sexual do trabalho, a qual, por sua vez, tem sido estruturante na organização de produção familiar implementada pelo programa de reforma agrária brasileiro |