Admiráveis insensatos: Ayrton Carvalho, Luís Saia e as práticas no campo da conservação no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pereira, Juliana Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11356
Resumo: A dissertação tem como objeto de estudo as práticas profissionais de Ayrton Carvalho e Luís Saia, com o objetivo de compreender como se constituíram e se disseminaram as práticas no campo da conservação no Brasil. Estes intelectuais foram chefes de Distritos Regionais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), professores de disciplinas relacionadas à arquitetura tradicional brasileira e participaram de experiências pioneiras no período em que se afirmavam, paralelamente, os campos da arquitetura moderna e da salvaguarda. A atuação diversificada, porém ligada pela mesma instituição, impulsionou a hipótese de que a contribuição destes intelectuais na constituição e disseminação das práticas da salvaguarda não teria se restringido ao IPHAN, pois seria muito mais ampla e diversificada a partir de suas formações, filiações e experiências. A abordagem desta investigação segue os procedimentos de pesquisa em história, buscando através da análise da documentação coletada e relação com o contexto em que foi produzida, identificar as principais ideias que conformaram o campo estudado. Deste modo, a dissertação está estruturada em três partes principais: o primeiro capítulo apresenta as chaves interpretativas a partir das quais serão desenvolvidos os argumentos, o segundo analisa as práticas de Ayrton Carvalho e Luís Saia enquanto chefes de Distritos Regionais do IPHAN, o terceiro investiga as práticas destes intelectuais em outros ambientes culturais. Na contramão da tendência de atribuir a um grupo restrito a responsabilidade sobre a constituição das práticas da salvaguarda no país, esta pesquisa defende que entre os intelectuais que atuaram neste processo, os referenciais eram múltiplos, advindos de suas formações, filiações teóricas e experiências pessoais.