Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Marques Bezerra da Silva, Evandro |
Orientador(a): |
Maria Almoêdo de Assis, Virgínia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7629
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Resumo: |
A compreensão do processo de colonização do Brasil exige que se identifiquem as diversas formas de manifestação do poder político, seus conflitos e suas contradições, nas diversas regiões brasileiras que compunham o espaço privilegiado por Portugal para execução do seu projeto colonizador. Nesse contexto, destacamos o papel dos ouvidores com seus amplos poderes nas capitanias. Os ouvidores não eram apenas juízes, o seu papel no governo e na administração extrapolava muito essa função. A própria legislação transformava-os num poderoso agente centralizador, pelo menos na letra da lei. Na presente dissertação, tem-se por objetivo geral refletir sobre a ação dos ouvidores de Pernambuco na primeira metade do século XVIII. Para isso, buscamos, principalmente através da análise da documentação do Arquivo Histórico Ultramarino, compreender e explicitar a atuação dos magistrados no sistema político-administrativo da capitania bem como as contradições dessa ação. Investigamos o modo como ocorria a relação dos ouvidores com os demais agentes de poder da capitania e de que forma os vínculos de poder influenciavam na aplicação da justiça. Acreditamos que o fato de optarmos por não limitar nossa pesquisa ao estudo de apenas uma ouvidoria específica, mas termos analisado a ação dos diversos magistrados contribuiu para uma visão globalizante da atuação dos ouvidores |