Prospecção, mapeamento e caracterização de depósitos fitofossilíferos da porção nordeste da bacia sedimentar do Paraíba (formação pedra de fogo, permiano)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CONCEIÇÃO, Domingas Maria da
Orientador(a): CISNEROS, Juan Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17794
Resumo: Os afloramentos fitofossilíferos da margem nordeste da Bacia Sedimentar do Parnaíba, em estratos do Permiano (Cisuraliano) da Formação Pedra de Fogo, ainda estão pouco estudados. Este trabalho visou o reconhecimento e análise de alguns dos afloramentos da margem supracitada, tendo se concentrado no estudo de áreas nos municípios de Altos, no Piauí, e de Duque Bacelar e Coelho Neto, no Maranhão. Em Altos, detectou-se em um único afloramento, uma associação autóctone?/parautóctone, dominada por grandes lenhos gimnospérmicos (com até 1,80 m de diâmetro). A área de Duque Bacelar e Coelho Neto apresentou mais de cinco afloramentos contendo associações formadas, especialmente, por lenhos gimnospérmicos de grande porte (de até 1,15 m de diâmetro), alguns em posição de vida, e, secundariamente, por caules de pteridófitas horizontalizados, e.g. Psaronius sp. (com até 5 m de comprimento). Análises espectroscópicas em amostras de fósseis do Maranhão apresentaram um elevado nível de sílica e a permanência residual de carbono amorfo, evidenciando nestes troncos um processo de permineralização por sílica. Foram confeccionadas lâminas petrográficas de troncos fósseis com o intuito de verificar o grau de preservação de tecidos e determinar o seu potencial para futuras análises taxonômicas. Finalmente, foi possível corroborar que as associações encontram-se inseridas em rochas lacustres da base da Formação Pedra de Fogo (Membro Sílex Basal), próximas ao contato com a infrajacente Formação Piauí (Carbonífero, Pensilvaniano). Esta observação contrasta com estudos anteriores, realizados na margem sudoeste da bacia, que referem o posicionamento dos fitofósseis na parte superior da Formação Pedra de Fogo (Membro Trisidela) ou, ainda, na sobrejacente Formação Motuca.