O projeto de paisagem de sistema de parques nos planos para o Recife (1917-1943)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37941 |
Resumo: | A análise dos planos urbanísticos para a cidade do Recife entre 1917 e 1943 evidenciou especial atenção com a paisagem em projetos de sistema de parques. O projeto de paisagem de sistema de parques consiste na articulação entre espaços livres públicos estabelecendo uma estrutura de eixos arborizados conectados a parques, praças, jardins, cais e frentes d’água, por exemplo. A ideia se originou no período de modernização das cidades e impulsionada pelo surgimento da Arquitetura da Paisagem e do Urbanismo como campos de atuação profissional, passou a fazer parte de diversos planos urbanísticos. No Recife, constatamos a presença de projetos de sistemas de parques e propostas de articulação entre espaços livres públicos nos planos elaborados por Saturnino de Brito em 1917, Nestor de Figueiredo em 1932-1934, Attílio Corrêa Lima em 1936 e Ulhôa Cintra em 1943. Sendo assim, a pesquisa teve como objetivo identificar os princípios de concepção dos projetos de paisagem de sistemas de parques idealizados em tais planos. Para tal, tivemos como base a compreensão de projeto de paisagem desenvolvida pelo filósofo francês Jean-Marc Besse (2014) e as formulações teóricas e práticas sobre sistemas de parques do arquiteto paisagista norte-americano Frederick Law Olmsted. Constatamos o potencial do sistema de parques como estruturador do tecido urbano proposto, demarcando eixos e manchas através da exuberância da vegetação e das águas. A compreensão de paisagem dos projetistas se expressa na preocupação em ampliar o acesso da população à espaços livres públicos, tendo em vista as demandas sanitárias, artísticas e recreativas. Ainda que o respeito ao tecido urbano preexistente e ao suporte natural tenha se revelado limitado. |