O sol é mesmo para todos? aproximações entre James Baldwin e Harper Lee
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60101 |
Resumo: | A pesquisa analisa a partir dos romances O sol é para todos e a Se a rua Beale falasse, a construção e atuação do estereótipo do homem negro estuprador nos Estados Unidos. Um dos principais objetivos foi identificar os elementos nas obras literárias elencadas que indicam a existência (dentro e fora do âmbito ficcional) dos desdobramentos decorrentes desse tipo de associação racista atrelada aos afro-americanos. A tese examina como se articularam no passado escravocrata e após a Reconstrução, os componentes constitutivos dessa estratégia discursiva baseada em valores de controle e em agressões punitivas como os linchamentos e as prisões fraudulentas de homens negros. As principais hipóteses que emergem a partir da leitura atenta das narrativas de Harper Lee e James Baldwin são corroboradas através de argumentos de teóricas feministas negras como bell hooks, Patricia Hill Collins, Angela Davis e Michelle Alexander. Esta tese avalia como os romances identificam essa problemática exposta acima e tentam desconstruir esse estereótipo e suas consequências nefastas para a população negra diaspórica. |