Piscina Livre, de André Carneiro: Entre Icones e Metamorfoses
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15034 |
Resumo: | Nesta dissertação pretendemos explorar o romance Piscina Livre(1980) que pertence a um autor de grande importância para a consolidação da Ficção Científica literária no Brasil, André Carneiro, procurando deslocar a centralidade da análise do sexo tal como realizada pela abordagem dos motifs de Dunbar(1976) para uma discussão sobre as os processos transformacionais realizados nos ícones da Ficção Científica ao longo do romance. Neste percurso tomamos parte de duas visões teóricas a respeito do amplo ramo literário do século XX conhecido por Ficção Científica, com a qual o romance Piscina Livre dialoga. A primeira visão é relativa aos ícones de Gary K. Wolfe(1979), de base cultural e voltada para o estudo do arcabouço imagético dos pulps norte-americanos, especialmente a fase conhecida como Golden Age. A segunda visão teórica provém de Darko Suvin(1979) e observa a Ficção Científica como relacionada ao gênero utópico, trazendo o mesmo para a nossa era cognitiva. Uma vez que Carneiro ao tecer seu romance bebe em fontes que são fundacionais para tais visões, Poe e Wells,estabeleceremos uma comparação entre as mesmas a fim de demonstrar pontos cegos tão quanto pontos de contatos, e assim realizar uma análise que possa estar afeita as transformações que são observadas na linguagem realizada em Piscina Livre. |