Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Rodrigo Freitas |
Orientador(a): |
MAIA, Maria Leonor Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30793
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Resumo: |
Nas últimas décadas, a integração entre o planejamento de transportes e de ocupação do território tem ganhado atenção internacional, devido ao aumento dos impactos sociais e econômicos causados pela dificuldade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano. Diversos estudos apontam que a distribuição do uso do solo determina a localização das atividades humanas; que a distribuição de tais atividades no espaço molda as viagens no sistema de transporte; que a estrutura de tal sistema de transporte cria interações espaciais, cuja mensuração pode ser feita através da acessibilidade e que tal acessibilidade impacta nas decisões que geram mudanças no uso do solo (WEGENER, 1999). Tal inter-relação é complexa e possui uma forte relação com o seu local de implantação. Esta dissertação tem o objetivo de identificar quais medidas de planejamento de transportes e do território são mais propícias à implantação de políticas de Mobilidade Urbana Sustentável. Para tal, à luz da experiência internacional, classificou-se trinta e nove medidas em seis grupos, relacionando-as a quatro estratégias: reduzir a quantidade de viagens, reduzir a utilização de carro, aprimorar o transporte público e melhorar o desempenho do sistema de transportes. Utilizando-se de questionários do Googleforms, foi obtido o posicionamento de especialistas, quanto à contribuição de cada medida a cada uma das quatro estratégias. Ao analisar os resultados, identificaram-se convergências e divergências entre o posicionamento dos entrevistados e as pesquisas internacionais. Os resultados sugerem que as diferenças podem estar relacionadas a variações sociais e culturais entre os países estudados e apontam quais medidas são mais adequadas a ser exploradas de acordo com a estratégia que se busca efetivar em instrumentos de planejamento tanto de transportes e quanto do território. |