“Faz tempo que dizem caboclos é lugar de doido”: uma etnografia sobre processos de estigmatização no município de Barra de Santana - PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Carolina Barbosa de
Orientador(a): REESINK, Edwin Boudewijn
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27106
Resumo: Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada no povoado Caboclos, localizado na zona rural do município de Barra de Santana — PB. Neste local fiquei diante de uma situação na qual os moradores de Caboclos são lidos pelos regionais como diferentes e nominados, enquanto lugar, de caboclo-brabo, doido, índio, entre outras categorias estigmatizantes. Nesse sentido, a questão central dessa dissertação é como se (re)produz estigma e só foi possível compreender este processo mediante as dimensões de construção social inerentes à dinãmica de comportamento e suas interpretações centrada nos termos respeito, solidariedade e família, atreladas as contações de histórias enunciadas pelos moradores de Caboclos tanto pelos regionais, em contraste com as práticas cotidianas, uma remetendo-se a outra. Ou seja, procurei olhar os moradores de Caboclos dentro de um processo histórico, visto que a maneira como esses atores sociais vivem e se reconhecem atualmente tem como base não só a história das relações internas do grupo, mas também com a história dos indivíduos da região, como também, além da região.