Fica Vivo! : estigmatização e território : análise de uma política pública de prevenção de homicídios
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Antropologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/42729 |
Resumo: | Apresentação dos resultados finais de pesquisa desenvolvida sobre o Programa de Controle de Homicídios – Fica Vivo!, na Unidade de Prevenção a Criminalidade Rosaneves (UPC Rosaneves) em Ribeirão das Neves/MG. Esta cidade, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, sofre com uma forte estigmatização: está localizada à margem da capital; abriga 4 presídios; é considerada uma ‘cidade dormitório’, pois grande parte de sua população economicamente ativa trabalha na capital do estado; e dados oficiais ao longo de vários anos apontam taxas altas de violência na região. A pesquisa apresenta os impactos da implantação do programa nesse bairro, observando de forma crítica a “inclusão” proposta, procurando entender, de forma situada, o binômio inclusão/exclusão, tendo em vista que, frequentemente, em favelas, vilas, aglomerados e regiões periféricas, ocorre um processo de tentativade “inclusão” segundo regras e lógicas pré-definidas, que muitas vezes reificam a marginalização e o estigma sobre grupos com os quais se trabalha. Assim, observamos o conjunto de repercussões que o envolvimento com um serviço ou política pública pode gerar sobre a posição, trajetória e identificação social de um sujeito. |